quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Brasil - evolução do Índice de Gini (IPEA) Acesse: Desigualdade e Pobreza no Brasil

Uma excelente notícia: levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revela que no primeiro semestre deste ano, a desigualdade no país caiu 4,1%, o que comprova a eficiência das políticas sociais implantadas pelo presidente Lula e das medidas adotadas por seu governo no combate à crise internacional.

Com base no índice de Gini - medidor da desigualdade social desenvolvido pelo estatístico Corrado Gini em 1912, que oscila de 0 a 1 (quanto menor, maior a distribuição de renda) - o IPEA revela que em junho de 2009, o país atingiu 0,493 pontos, o menor nível já alcançado desde 2002. E mais, nos últimos sete anos (em todo o governo Lula), a desigualdade social diminuiu 7,6%.

Em declaração ao Estado de S. Paulo, o presidente do Instituto, Marcio Pochmann pondera que se "de um lado, a crise se manifestou de forma mais concentrada no setor industrial - que geralmente paga os melhores salários - de outro lado, temos a proteção da renda na base da pirâmide social brasileira, com aumento do salário mínimo e políticas de transferência de renda previdenciárias e assistenciais".

Frente à crise internacional - a pior dos últimos cem anos - o levantamento do IPEA é a prova concreta do que venho falando neste blog: é incontestável a eficácia das medidas do governo federal frente à crise e, sobretudo, de sua atuação contínua e sem tréguas no combate de um dos maiores problemas brasileiros, a desigualdade social.
O levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) sobre a redução da taxa da pobreza no país revela que nas seis maiores regiões metropolitanas do país nos últimos sete anos (2002/2009) quatro milhões de brasileiros deixaram a pobreza absoluta, cuja taxa despencou 26,8% no período.

Concretamente, isso equivale a dizer que em Belo Horizonte, 600 mil pessoas deixaram a pobreza - queda de 35,5%; em Porto Alegre, 400 mil, queda de 33,6%; e no Rio de Janeiro, 1,4 milhão de pessoas, - 31,2%.

Abaixo da média nacional de 26,8%, mas também com queda na pobreza estão São Paulo com 1,3 milhão de pessoas (-25,2%); Salvador, 200 mil (-23,9%); e o Recife, 100 mil pessoas (-14,1%).

Assim, hoje, a taxa de pobreza nessas regiões equivale a 31,1% (da população) e atinge 14,5 milhões de pessoas. Em 2002, era de 42,5% da população e atingia 18,5 milhões.